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Praça Cultural Sérgio Porto

Mais cultura, mais espaço público

O Espaço Cultural Sérgio Porto é celeiro de, pelo menos, duas gerações de artistas hoje atuantes na cidade, e já há alguns anos não consegue responder - por falta de estrutura - à procura pelo espaço. Da mesma forma, o seu público tem crescido, e não são raras as sessões lotadas, com grandes grupos voltando para casa.

 

Desde 2011, em conversas informais entre o arquiteto Rodrigo Azevedo (AAA) e a direção do Projeto_ENTRE (responsável, desde 2010, pela programação do espaço), as disparidades entre o potencial e a demanda atendida do ECM Sérgio Porto vêm sendo colocadas em questão. Rodrigo é frequentador da programação do SP, e tem mapeado o que seria um programa ideal para o espaço. A essas conversas, ao longo desse tempo, se somaram as importantes colaborações e apoio da AMAHU, de representantes e moradores do bairro, e grandes artistas e colaboradores do espaço.

 

Em início de 2013, nasce o projeto Praça Cultural Sérgio Porto, agregando em um programa extenso as múltiplas demandas artísticas e sociais para o SP nos dias de hoje. O projeto aumenta a área do edifício, englobando o terreno público do posto de gasolina - que é mais um entre os dezesseis postos que se localizam entre a Fonte da Saudade e Botafogo -, incorporando os seguintes usos e espaços: duas praças públicas (eventos no térreo e mirante verde na cobertura), dois espaços teatrais (330 e 150 lugares), sala multiuso, uma ampla galeria de arte, uma mediateca|centro de memória do bairro, um restaurante, café, livraria e bar. A ampliação do espaço e seus usos buscam trazer um público maior e mais variado, principalmente os moradores (cerca de 250 mil nas redondezas - Humaitá, Lagoa, Jardim Botânico e Botafogo) e as diversas escolas da região. O projeto também contempla a construção de ciclovias e calçadas amplas, tornando a mobilidade mais segura e prazerosa para quem circula pelo bairro. Veja a página de apoio do Facebook.


O Projeto Praça Cultural Sérgio Porto faz parte de uma iniciativa filantrópica chamada Bairros do Rio, desenvolvida pelo arquiteto Rodrigo Azevedo. O Programa consiste no desenvolvimento de projetos, em conjunto com as Associações de Bairro, para realizar intervenções urbanas nos centros dos bairros que qualifiquem o espaço público, criem novas áreas de lazer, melhorem a mobilidade (transporte público, ciclovias e calçadas), além da implantação e melhoria de equipamentos públicos (culturais e educacionais). Estas intervenções buscam reverter o processo de esvaziamento do espaço público, reduzir a violência urbana e os deslocamentos (menos poluição e transito), aumentar a interação social e o comércio do bairro (mais empregos e impostos). Os bairros do Cosme Velho, Glória, Gamboa, Santo Cristo e Pavão-Pavãozinho também já foram contemplados pela iniciativa e estão todos em andamento.

 


Parceiros: AMAHU (Associação de Moradores e Amigos do Humaita) e Projeto ENTRE (Daniela Amorim e Joelson Gusson)

Cliente: Moradores do bairro Humaitá e adjacências, artistas, músicos e todos interessados em cultura e cidade.

Incapaz de entender o potencial e a importância: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Local: Humaitá, Rio de Janeiro, RJ

Área: 4.800m2

Equipe: Maxime Baron

Data: 2014



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